Você já pensou onde quer que a sua empresa esteja daqui a 5, 10 ou 20 anos? E no caminho que precisará ser percorrido para alcançar esses objetivos? Seja qual for o setor e o tamanho da corporação, é preciso pensar como ela será orientada rumo ao sucesso. E é por isso que o planejamento estratégico é tão importante.
É o planejamento estratégico que define como será a estrutura de apoio que vai criar uma base para a tomada de decisões, criar formas de geração de recursos para a concretização de metas e até mesmo adaptar a cultura operacional da empresa às mutações do mercado.
Leia este artigo até o fim para entender tudo o que é preciso sobre o assunto, criar e colocar seu planejamento estratégico em prática.
Por que o planejamento estratégico é essencial para o crescimento da sua empresa
O sucesso não tem uma fórmula mágica, mas é possível criar uma espécie de roteiro para que a empresa consiga chegar onde pretende.
De acordo com a análise no seu ambiente de negócios e os recursos disponíveis, a corporação desenvolve um processo de ações estratégicas para aprimorar sua capacidade de inserção, aproveitar as oportunidades existentes e gerar novas possibilidades.
O planejamento estratégico, portanto, é fundamental para dar mais competitividade ao negócio, criando uma visão de onde estará a médio e longo prazos.
Sem ele, o crescimento da empresa fica estagnado, limitado a uma visão curta onde os obstáculos estão sempre se repetindo porque não há um preparo embasado para enfrentar os desafios e as mudanças do mercado.
Definição e análise de metas e objetivos
O planejamento estratégico alavanca o crescimento empresarial criando uma identidade para a corporação e definindo de forma clara a direção que deve ser seguida.
O plano estratégico deve considerar informações mais exatas possíveis sobre a empresa, da saúde financeira às equipes para que metas e objetivos sejam claros, específicos, mensuráveis e reais, guiando as ações que deverão ser tomadas.
O plano deve conter cronograma, definir os responsáveis por cada ação e as métricas que serão utilizadas para monitorar os resultados.
Dessa forma, recursos e esforços podem ser concentrados nos setores mais importantes da empresa, evitando a perda de foco, desperdício de recursos ou desvios de objetivos.
O envolvimento dos colaboradores nesse processo é essencial para gerar uma sensação de pertencimento nos times. Quanto maior o engajamento, maior a possibilidade de um crescimento sustentável planejado estrategicamente.
Análise de ambiente interno e externo
Para a criação de metas e objetivos reais, é essencial que todos os fatores internos e externos que impactam a empresa de alguma forma sejam analisados.
É a chamada análise SWOT (na sigla em inglês para strenghts, weaknesses, opportunities e threats) ou FOFA (em português, significando forças, oportunidades, fraquezas e ameaças).
A técnica é simples e proporciona uma visão mais ampla de onde a empresa está e de como dar o próximo passo. Há três perguntas básicas para cada ponto:
Força
É a análise das iniciativas internas que têm bom desempenho para a utilização dessas técnicas em outras áreas, melhorando a eficiência da equipe.
- Quais são nossos diferenciais em relação à concorrência?
- Do que o nosso público-alvo gosta na empresa?
- O que fazemos bem?
Fraquezas
É o contraponto, iniciativas internas que não deram certo ou têm desempenho abaixo do esperado. Nessa análise as forças devem servir de parâmetro, por isso devem ser analisadas primeiramente.
- Quais iniciativas estão com desempenho abaixo do esperado e por quê?
- O que poderia melhorar?
- Quais recursos podem ser usados para melhorar o nosso desempenho?
Oportunidades
São o resultado das suas forças e fraquezas existentes e que, somadas a iniciativas externas, melhoram a competitividade da empresa. Ainda que haja várias formas de identificar oportunidades, estas três perguntas são um bom começo:
- Quais recursos podem ser usados para melhorar as nossas fraquezas?
- Existem lacunas de mercado nos serviços que prestamos?
- Quais são as nossas metas para o ano?
Ameaças
São fatores externos, fora de controle, que podem causar problemas, como a entrada de um concorrente de peso ou mesmo uma pandemia.
- Em que pontos nossos concorrentes têm um melhor desempenho que o nosso?
- Quais mudanças na indústria são motivos de preocupação?
- Quais são as novas tendências de mercado?
Alinhamento das atividades com os objetivos de longo prazo
O planejamento estratégico deve fazer com que todos os processos, atividades,recursos e metas estejam alinhados com os objetivos de longo prazo da empresa. Ele busca assegurar que todos os setores trabalhem na mesma direção: um propósito comum.
Para isso, porém, é preciso que haja sinergia entre os setores e todos compreendam seu papel na estratégia da empresa na busca por suas metas e objetivos.
Dessa forma, é fundamental que a comunicação seja clara em todos os níveis hierárquicos, além de um compromisso com a visão e missão da empresa.
Melhoria na alocação de recursos
Uma das vantagens do planejamento estratégico é a distribuição estratégica dos recursos disponíveis, sejam financeiros, humanos, materiais ou tecnológicos, considerando os objetivos estabelecidos.
Assim é possível otimizar o desempenho e a eficiência das operações, garantindo que cada tipo de recurso tenha sua utilização aprimorada para alcançar os resultados desejados.
A alocação adequada de recursos maximiza a produtividade, minimiza custos e ainda aumenta as chances de conclusão dos objetivos dentro do prazo e do orçamento estabelecidos.
Aperfeiçoamento na tomada de decisões
O planejamento estratégico é fundamental para o aumento da competitividade, uma vez que as tomadas de decisão precisam ter como base as estratégias da organização.
Assim, a gestão de negócios baseada em um plano estratégico é mais direcionada e como é aplicada a partir de análises dos ambientes interno e externo, é menos propensa a tomadas de decisões equivocadas, o que pode custar caro em um mercado cada vez mais competitivo.
Assim, a tomada de decisão baseada no planejamento estratégico tem, basicamente, seis etapas:
1 – Definição do problema: projetar qual o tipo de decisão queremos e qual o nosso objetivo com ela.
2 – Ter um critério de escolha para nortear as decisões, limitando opções e facilitando o caminho.
3 – Mapear os critérios a partir da importância e relevância de cada um.
4 – Criar alternativas, procurando ver, como um todo, quais serão as atitudes que precisam ser tomadas e que levarão ao objetivo definido.
5 – Avaliar as alternativas, filtrando as melhores e refletindo sobre a forma como seriam aplicadas.
6 – Tomada de decisão, escolhendo a alternativa que melhor se adequa à sua necessidade.
Por exemplo, se o gestor de uma empresa quer aumentar as vendas e opta por baixar os preços em alguns horários da semana para atrair mais consumidores.
Mas é preciso analisar os dados depois de algumas semanas para verificar se a estratégia trouxe resultados positivos. Caso positivo, os preços podem continuar sendo mantidos baixos nesses horários, caso contrário é preciso mudar.
Adaptação às mudanças do mercado
O planejamento estratégico faz com que a empresa se adapte mais facilmente às constantes mudanças do mercado, reagindo de forma proativa ao surgimento de novas tecnologias, concorrentes de peso ou novas tendências, por exemplo.
Ao utilizar a análise SWOT, a empresa consegue identificar possíveis ameaças e oportunidades, antecipando-se às demandas do mercado e tomando decisões mais assertivas.
Monitoramento e avaliação contínua
O planejamento estratégico pressupõe monitoramento e avaliação contínua dos resultados, permitindo que a empresa aprenda com suas experiências. Dessa forma as estratégias podem ser ajustadas, agregando inovações e alinhando o caminho rumo aos seus objetivos com mais assertividade.
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O planejamento estratégico oferece à empresa uma chance de crescimento sustentável, proporcionando mais segurança nas tomadas de ação baseadas nas análises internas e externas.
Ao criar um programa de metas e objetivos que levam ao plano de ação, o empreendedor coloca a teoria em prática e ganha ferramentas poderosas para engajar equipes, melhorar a gestão financeira, fidelizar clientes e se consolidar no mercado.
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Paulo Loffreda é um empreendedor e investidor atuante nos cenários empresariais do Brasil e dos Estados Unidos. Fundador e sócio da ZIGNET Instituição de Pagamento em São Paulo, lidera a inovação na tecnologia financeira. Além disso, como fundador e sócio da PlusA Real Estate Development em Orlando, destaca-se em investimentos e desenvolvimentos imobiliários nos EUA. Foi sócio fundador da Planvale Benefícios adquirida pelo UP Group e como fundador e ex-presidente nacional da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, sua trajetória é marcada por contribuições significativas para o setor empresarial brasileiro.