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Planejamento sucessório: dicas para criar um plano eficaz

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Na hora da perda de um ente querido, falar sobre questões legais é uma dor a mais que muita gente prefere evitar – pelo menos por algum tempo. Mas, principalmente quando se trata de uma empresa, ter tudo organizado com antecedência é fundamental para dar continuidade aos negócios. É onde entra o planejamento sucessório.

Seja para a sucessão familiar ou sucessão em empresas, o planejamento sucessório é um mecanismo que evita litígios e discussões, preservando bens e a manutenção das operações, minimizando os riscos nos negócios. 

E como nem sempre é possível prever a perda de alguém, é importante pensar nessa ferramenta com antecedência.

Quer saber mais para adotar na sua empresa? Fique com a gente até o fim deste artigo e conheça nossas dicas para criar um plano sucessório estratégico e eficaz.

O que é planejamento sucessório e por que ele é importante para as empresas?

No plano de sucessão familiar, um conjunto de medidas legais visa organizar as questões relativas ao patrimônio, fazendo valer a vontade do falecido em relação a beneficiários e herdeiros. 

Nesse caso, o planejamento de sucessão familiar pode mitigar possíveis desavenças em relação a heranças, como disputa de bens e posse de ações, mas também reduzir custos com impostos e inventários.

No entanto, nem sempre a família ou os herdeiros estão envolvidos nos negócios do falecido. Então a gestão de sucessão organiza a transferência de controle para os sucessores – sejam eles familiares ou não.

E, no caso de não serem, é importante identificar com antecedência os sucessores em potencial, preparando a empresa e o próprio profissional, para a mudança de liderança. 

Vantagens de fazer um bom plano de sucessão para empresas

Como você viu, o planejamento sucessório pode ser usado para definir quem assumirá cargos estratégicos e de liderança de forma a preservar o legado, evitando conflitos internos. 

Para isso, o planejamento sucessório empresarial precisa se valer de um conjunto de medidas administrativas e jurídicas que garantam a transferência de gestão e controle da empresa para sucessores previamente escolhidos.

E há várias vantagens nessa estratégia:

  • Estabilidade para os clientes, colaboradores e investidores;
  • Manutenção da cultura empresarial;
  • Preservação do legado familiar;
  • Sustentabilidade financeira;
  • Proteção do patrimônio etc.

Em compensação, quando um sócio majoritário, presidente ou proprietário falece sem que este planejamento seja feito, pode haver uma sucessão de problemas:

  • Como não há regras claras, pode haver disputa entre os herdeiros. Os conflitos familiares podem impactar negativamente a gestão e a continuidade do negócio;
  • A falta de alinhamento com a cultura corporativa gera dificuldades na gestão, com tomadas de decisões que prejudicam a saúde financeira e estratégica do negócio;
  • A falta de um sucessor bem preparado pode fazer com que a empresa perca valor no mercado, enfrentando dificuldades operacionais e perda de competitividade.

Principais etapas para criar um plano de sucessão empresarial eficaz

O mecanismo precisa garantir uma transmissão organizada e eficiente do patrimônio aos herdeiros ou sucessores, sem disputas e nem impacto negativo nos negócios. E, para isso, é preciso pensar estrategicamente nas etapas do planejamento sucessório na empresa.

Conheça as principais etapas para montar um plano sólido e eficaz:

1. Observe o contexto atual da empresa

Antes de mais nada, faça um diagnóstico da empresa. Da saúde financeira à estrutura societária, entenda o cenário atual para identificar oportunidades e desafios. 

Pesquise o clima organizacional para avaliar as expectativas de colaboradores, investidores, parceiros e stakeholders. 

Identifique as habilidades necessárias para a(s) função(ões) fazendo um planejamento organizacional e analise o perfil dos sucessores em potencial.

2. Defina regras claras

É preciso deixar claro os parâmetros para que a sucessão ocorra: desde quem são os candidatos até o papel de cada um e a forma como será feita a transição. Formalize tudo em um acordo ou inclua cláusulas no contrato social, assim você evita surpresas e tem tudo documentado.

3. Monte uma régua do tempo

Defina quanto tempo de capacitação e experiência cada função necessita. Mapeie a régua do tempo para iniciar o planejamento das sucessões de acordo com a importância e o peso estratégico dos cargos.

Crie um plano de desenvolvimento de carreira para os potenciais sucessores, alinhando habilidades com as futuras necessidades do cargo.

4. Identifique sucessores em potencial

Use as avaliações de desempenho para identificar possíveis sucessores, com foco no futuro, fazendo um mapeamento de potenciais. Planeje uma boa cobertura do plano de sucessão, com pelo menos dois candidatos para cada cargo-chave, garantindo uma substituição eficaz caso um deles se desligue da empresa.

Como preparar a liderança para a sucessão?

Não esqueça que é fundamental preparar a liderança para a sucessão. 

Para isso, além de identificar, insira os sucessores em potencial em trilhas de aprendizado, criando estratégias de desenvolvimento de lideranças, com mentorias, treinamentos e avaliações de desempenho.

Pode ser, por exemplo, que um candidato tenha altas competências técnicas, mas precise desenvolver soft skills para se tornar uma liderança. Então crie também planos de desenvolvimento individual.

Aspectos jurídicos e fiscais do planejamento sucessório

No caso da empresa, como dissemos anteriormente, é importante que o planejamento empresarial seja colocado em acordo entre os sócios ou anexado ao contrato social da empresa como cláusulas. Afinal, tudo precisa ficar claro e com respaldo legal para evitar problemas. 

Nesse cenário, é muito importante contar com uma assistência jurídica especializada, que garanta a proteção legal durante todo o processo sucessório, evitando disputas.

É preciso que a sucessão esteja respaldada pelas leis vigentes e há vários instrumentos que podem ser utilizados para garantir a conformidade legal, como Trusts, holding patrimonial ou familiar, fundos exclusivos para o planejamento sucessório de grandes fortunas etc.

Conte sempre com advogados e especialistas em direito sucessório para criar um planejamento eficaz e respaldado pelas leis.

A Zignet está sempre procurando ajudar você a alavancar seus negócios! Continue acompanhando nosso Blog e recebendo as melhores dicas para sua empresa!

Foto do CEO da Zignet Paulo Loffreda

Paulo Loffreda é um empreendedor e investidor atuante nos cenários empresariais do Brasil e dos Estados Unidos. Fundador e sócio da ZIGNET Instituição de Pagamento em São Paulo, lidera a inovação na tecnologia financeira. Além disso, como fundador e sócio da PlusA Real Estate Development em Orlando, destaca-se em investimentos e desenvolvimentos imobiliários nos EUA. Foi sócio fundador da Planvale Benefícios adquirida pelo UP Group e como fundador e ex-presidente nacional da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, sua trajetória é marcada por contribuições significativas para o setor empresarial brasileiro.

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