Feliz de quem nunca passou por um problema inesperado em um momento delicado nas contas bancárias. Mas quando a situação envolve os negócios, a dificuldade de recuperação pode tomar proporções gigantescas – e até colocar em risco a própria existência do empreendimento. Por isso, ter uma reserva financeira empresarial é fundamental para atravessar turbulências e minimizar riscos.
Mas como fazer um investimento seguro para empresas que gere mais segurança financeira? Claro que uma boa gestão é essencial, afinal, manter os registros detalhados e organizados leva a tomadas de decisão mais informadas.
E não importa o tamanho ou a área de atuação. Ter um bom planejamento de contingência pode não evitar imprevistos, mas ajuda a garantir a sustentabilidade financeira nos negócios durante uma crise.
Para ajudar você na gestão de riscos financeiros, a Zignet preparou este conteúdo exclusivo: leia até o fim e saiba tudo o que é preciso sobre o assunto!
O que é uma reserva financeira empresarial?
Assim como as oportunidades, os imprevistos podem acontecer a qualquer momento – e sua empresa precisa estar preparada.
O mercado cada vez mais competitivo passa por mudanças rápidas e muitas vezes radicais, inclusive por fatores totalmente alheios à economia em si, mas que a impactam profundamente, como uma pandemia, por exemplo.
Assim, a reserva financeira é um valor que deve ficar resguardado para ser utilizado apenas em momentos que apresentam um alto grau maior de dificuldade.
E, para ser eficiente na urgência, é importante que não perca seu valor. Por isso o dinheiro precisa ser calculado e aplicado corretamente, mantendo seu poder sempre acima da inflação.
Ou seja, a reserva precisa ter alta liquidez, podendo ser resgatada rapidamente se houver uma emergência. E essa é uma diferença importante em relação aos demais investimentos, que podem ser pensados a longo prazo. Neste caso, é preciso que o valor possa ser acessado a qualquer instante sem perder seu poder de compra, garantindo a sobrevivência do negócio.
Como montar e manter uma reserva financeira para sua empresa?
Como você viu, a reserva de emergência é fundamental para garantir a saúde financeira de sua empresa, ajudando os negócios a atravessarem situações de crise. Mas para prevenir problemas futuros, a gestão de caixa empresarial precisa ser eficiente.
Por isso, o primeiro passo para criar este suporte financeiro é calcular o valor que deverá ser guardado com base no quanto a empresa fatura e o quanto gasta em despesas fixas e variáveis.
Então é preciso ter clareza sobre as contas a pagar e a receber para fazer um planejamento financeiro que inclua a reserva financeira empresarial. A partir daí imagine como aumentar a receita, otimizando despesas e reduzindo custos de forma inteligente.
Verifique as contas que podem ter desconto se forem quitadas antecipadamente, evite perder prazos que geram multas e juros, atualize processos que possam reduzir custos produzindo mais.
Com as finanças organizadas, pense na meta de reserva. O ideal é fazer uma reserva de capital que equivalha entre 6 e 12 vezes o gasto mensal da empresa. Como é difícil conseguir de uma só vez, defina um percentual mensal para chegar a este objetivo.
Mas não deixe o dinheiro parado. Faça um investimento seguro para empresa em uma instituição financeira sólida. Geralmente os investimentos mais tradicionais são os mais seguros e oferecem melhor liquidez, mas consulte um especialista.
Cuidado com a disciplina financeira
Mas o trabalho não acaba quando conseguir fazer sua reserva financeira empresarial. Muito pelo contrário, é preciso ter muito cuidado para manter a disciplina financeira, porque o suporte só deve ser usado realmente em emergências.
Caso contrário a reserva poderá ser minada e não conseguir cumprir sua função em caso de necessidade. E elas acontecem inesperadamente, pelos motivos mais diversos.
Imagine que uma padaria, por exemplo, cujo forno quebra. Ele é o principal ativo operacional. Por isso, precisa ser consertado ou trocado, já que sem ele não há produto.
Por outro lado, a princípio, uma padaria também não tem nada a ver com política internacional, mas pode ser muito prejudicada com a alta do dólar, que influencia no preço do trigo.
Ambas são situações de emergência que podem acontecer a qualquer momento e precisar da reserva financeira.
E cuidado, mais uma vez: não confunda este suporte com o capital de giro: ele é um suporte para as despesas que você espera pagar, enquanto a reserva financeira é justamente para os gastos inesperados.
Benefícios de uma reserva financeira para a gestão de crises
Crises econômicas, problemas internos, recessão, pandemia etc. A verdade é que nunca se sabe o que está por vir, por isso a reserva financeira empresarial é tão importante para lidar com o inesperado, com o desconhecido.
E essa “boia salva-vida” também é estratégica, porque oferece mais segurança a parceiros, investidores e stakeholders – além dos próprios funcionários, que têm menos risco de demissão por falência, por exemplo.
Além disso, a reserva colabora para a sustentabilidade financeira em situações de queda brusca nas vendas, reparos urgentes em equipamentos vitais para os negócios, crises sanitárias ou econômicas, transição súbita de poder por morte na diretoria/presidência etc.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) em 2021 mostrou que 64,9% das empresas que sobreviveram à crise gerada pela pandemia possuíam alguma reserva financeira.
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Assim seu negócio ganha mais sustentabilidade financeira e você consegue fazer sua reserva para os dias difíceis com muito mais facilidade!
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Paulo Loffreda é um empreendedor e investidor atuante nos cenários empresariais do Brasil e dos Estados Unidos. Fundador e sócio da ZIGNET Instituição de Pagamento em São Paulo, lidera a inovação na tecnologia financeira. Além disso, como fundador e sócio da PlusA Real Estate Development em Orlando, destaca-se em investimentos e desenvolvimentos imobiliários nos EUA. Foi sócio fundador da Planvale Benefícios adquirida pelo UP Group e como fundador e ex-presidente nacional da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, sua trajetória é marcada por contribuições significativas para o setor empresarial brasileiro.