Manter uma boa organização financeira é um dos segredos das empresas de sucesso. Para muitos é um desafio, afinal é preciso disciplina e atenção redobrada aos processos para nada escapar ao controle.
Segundo o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham as portas em até três anos. O principal motivo? Falta de planejamento e organização financeira deficitária.
Por isso, quando o setor financeiro de uma empresa é eficiente há uma série de benefícios, entre eles a redução de custos desnecessários.
Se você quer que seu negócio prospere, o conteúdo de hoje é para você. Fique com a Zignet até o fim deste artigo e veja como ter um controle financeiro empresarial eficaz!
Por que é tão importante manter registros financeiros de uma empresa detalhados e organizados
As atividades envolvidas na gestão financeira bem planejada permitem que todo o ciclo comercial ocorra sem gargalos nem obstáculos. Manter os registros bem organizados é fundamental para compreender e rastrear todo o capital que sai da empresa em pagamentos fixos e variáveis, por exemplo.
Além disso, a organização financeira clara e transparente permite ter uma visão mais nítida dos investimentos necessários para impulsionar o negócio, identificar tendências e oportunidades, mas também os pontos altos e fracos dos negócios.
Por outro lado, registros financeiros detalhados possibilitam a tomada de decisão informada, porque oferecem insights baseados em evidências. Além disso, fornecem também mais facilidade para reporte, análise e, consequentemente, a produção de relatórios para os stakeholders.
Mas há ainda outro ponto importante, embora ninguém espere passar por isso. Registros financeiros detalhados e bem organizados deixam a empresa preparada para possíveis auditorias, reduzindo o estresse do processo e reduzindo as chances de penalidades.
Benefícios de uma boa organização financeira
Uma boa organização financeira empresarial oferece diversos benefícios.
Quando o setor financeiro de uma empresa é eficaz, ele possibilita que os gestores tenham um pensamento mais estratégico, porque permite uma análise de dados mais clara, melhorando a compreensão do seu próprio negócio e também do mercado.
Dessa forma é possível tomar decisões mais embasadas e inteligentes, capazes de identificar e aproveitar as oportunidades que surgem.
Conheça outros benefícios:
Mais facilidade para o cumprimento das obrigações fiscais – Quando bem organizados, DREs (demonstrativos de resultados), relatórios de faturamento e outros documentos facilitam o cumprimento das obrigações fiscais, evitando aborrecimento, multas e taxas que pesam no orçamento da empresa.
Previsibilidade financeira – É possível fazer um bom plano financeiro para a empresa, projetando os resultados financeiros de gastos ou receitas. Com isso há um direcionamento mais eficiente das ações e tomadas de decisão.
Redução da inadimplência – O registro organizado das contas a pagar reduz as chances de enfrentar inadimplência mesmo diante de um período de queda de vendas, porque você consegue programar com antecedência as melhores opções de crédito, por exemplo.
Aumento da lucratividade – Essa é uma das melhores partes: quando há redução dos gastos, automaticamente seu lucro aumenta – mesmo que as vendas não tenham crescido. Há melhores resultados gerais, porque é possível identificar e cortar gastos supérfluos, desperdícios e evitar multas e juros com o pagamento atrasado de impostos, por exemplo. E ainda é possível direcionar o capital da organização para novos investimentos.
Conheça os principais tipos de registros para uma boa gestão financeira
No mundo dos negócios, é preciso confiança nas informações para tomar decisões importantes. Por isso, é importante ter registros financeiros detalhados para agir de forma mais estratégica, com foco em resultados e crescimento.
Conheça os registros fundamentais para o controle financeiro da sua empresa.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC)
O DFC mostra a parte contábil de uma organização, com dados sobre fluxos de entrada e saída de capital de acordo com um determinado período pré-estabelecido.
A estruturação do demonstrativo de fluxo de caixa deve ser baseada em três tipos de atividades:
- Financiamento: financiamentos, empréstimos e outros recursos vindos de terceiros;
- Investimento: transações feitas, referente a ativo não circulante;
- Operacionais: fluxos da produção e entrega da empresa.
Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE)
O DRE é um documento de fluxo de caixa mais completo e detalhado, com resultados de um período maior, sendo analisado apenas de tempos em tempos. A ideia é que ele forneça uma visão mais ampla de tudo que está acontecendo na empresa.
Assim, enquanto o DFC se refere ao regime de competência, o DRE se fundamenta no regime de caixa.
Relatório de Contas a Pagar e a Receber
É muito importante que haja uma organização financeira sobre o que irá receber e quais as contas a pagar. Este tipo de registro precisa ser atualizado diariamente, conforme o decorrer das atividades da empresa.
Um registro bem estruturado permite que a empresa não atrase suas contas e tenha um controle efetivo sobre seus recebíveis.
Balanço Patrimonial
Este registro integra todas as movimentações financeiras em determinado período, considerando os ativos (bens direitos ou passivos – obrigações de terceiros) e o patrimônio líquido da empresa (obrigações com a própria organização).
Como exige um grau maior de conhecimento técnico em contabilidade, geralmente é um registro financeiro elaborado por contadores.
Vantagens do uso de softwares e ferramentas digitais
Como você viu, manter uma boa organização financeira pode ser um desafio para o empreendedor. São muitos detalhes e cálculos, além de atenção a prazos para não gerar multas e penalidades devido a atrasos nos pagamentos das obrigações.
Apesar de demandar um foco diário, graças à tecnologia, manter um bom controle financeiro empresarial não precisa ser um bicho de sete cabeças. Um bom software de gestão financeira e algumas ferramentas digitais podem tornar tudo mais fácil e eficiente.
Com o software de gestão financeira você tem mais precisão nas informações, por exemplo, porque ele padroniza o preenchimento de dados, dando mais consistência aos informes, mais clareza e facilidade de acesso.
Além disso, um sistema inteligente gera relatórios mais precisos, transparentes e fáceis de ler, com gráficos e indicadores automatizados que geram insights valiosos para as tomadas de decisão.
Por outro lado, é possível fazer o lançamento das despesas de forma otimizada, organizando em grupos de padrões semelhantes, por exemplo. E com o software integrado a outros sistemas, a coleta de dados é automática, garantindo maior segurança, padronização e velocidade.
Na nuvem, o acesso é mais rápido e fácil
Outro ponto importante é garantir um software de gestão financeira baseado em nuvem. Além de evitar a necessidade de uma estrutura física própria, os dados podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer hora.
Você controla toda a organização financeira da empresa quando quiser, fazendo consultas rápidas e precisas sempre que surgir uma oportunidade de negócio ou houver necessidade de uma tomada de decisão estratégica.
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Paulo Loffreda é um empreendedor e investidor atuante nos cenários empresariais do Brasil e dos Estados Unidos. Fundador e sócio da ZIGNET Instituição de Pagamento em São Paulo, lidera a inovação na tecnologia financeira. Além disso, como fundador e sócio da PlusA Real Estate Development em Orlando, destaca-se em investimentos e desenvolvimentos imobiliários nos EUA. Foi sócio fundador da Planvale Benefícios adquirida pelo UP Group e como fundador e ex-presidente nacional da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, sua trajetória é marcada por contribuições significativas para o setor empresarial brasileiro.
