Gestão de Equipes Virtuais: Dicas para Liderar com Eficiência em um Ambiente de Trabalho Remoto

Gestão de Equipes Virtuais
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Veja como ter uma liderança remota eficiente e conseguir os melhores resultados na gestão de seus colaboradores à distância!

A adesão cada vez maior ao home office e ao trabalho híbrido gerou especificidades para esse novo ambiente de trabalho: a liderança remota.

Afinal, desde a pandemia a relação com a casa e com o local de trabalho mudou, havendo todo um ressignificado que também transformou as relações entre líderes e colaboradores.

Apesar de os princípios da liderança ainda serem os mesmos, é preciso saber transpor os desafios da distância física para continuar gerando engajamento e satisfação entre a equipe.

Leia este artigo até o fim e descubra como exercer a liderança remota e manter uma cultura organizacional digital bem sucedida.

 

Home office e liderança remota: modelos que vieram para ficar

Depois que o modelo de trabalho remoto foi adotado durante a pandemia pela maioria das empresas, companhias dos mais diversos segmentos notaram que dar continuidade à modalidade era uma excelente forma de melhorar a qualidade de vida dos funcionários e até mesmo aumentar a produtividade.

Com isso, ao que tudo indica o home office e a liderança remota são modelos que vieram para ficar. Pesquisas mostram que o grau de satisfação e produtividade dos colaboradores aumentou. E que, dessa forma, a modalidade se tornou, também, uma forma de reter talentos, com uma redução significativa dos pedidos de demissão. 

Claro que outras questões vieram, como a guerra de salários e benefícios cada vez mais atraentes, a redução da semana de trabalho – e a gestão do desempenho remoto.

Para se ter uma ideia, estudo do Fórum Econômico Mundial mostra que 98% dos trabalhadores preferem permanecer no trabalho remoto. E a maioria das lideranças também: 80% dos gestores gostam da nova forma de trabalho, segundo a ISE Business School, dos quais 60% consideram a liderança remota mais eficiente e produtiva.

Mas isso não significa que os desafios não existam. Muito pelo contrário, da mesma forma que no modelo presencial, há dificuldades pontuais que precisam ser entendidas para serem bem trabalhadas e resolvidas.

Desafios da liderança à distância

Liderança é liderança, seja ela virtual ou presencial. Os líderes precisam ter as mesmas competências e habilidades, porém a forma de exercê-las sim, é diferente.

É muito importante, por exemplo, não deixar que valores, missão, crenças e condutas da empresa não se percam pela distância. Assim como a harmonia da equipe e a motivação individual e em equipe.

Assim, as estratégias de liderança à distância precisam ser bem pensadas para manter uma comunicação remota eficiente, por exemplo. Afinal, o colaborador não está na mesa ao lado ou na sala no fim do corredor. 

Da mesma forma, o acompanhamento das tarefas e a mensuração da produtividade também são mais complicados. A falta de constância pode trazer problemas desnecessários ao andamento dos trabalhos.

E há ainda pelo menos dois desafios de peso: a dificuldade em lidar com as questões emocionais dos funcionários e de criar oportunidades para o engajamento das pessoas. Duas dificuldades, aliás, que já são desafiadoras no modelo presencial.

 

Principais habilidades que os líderes remotos devem ter

Atento a essas dificuldades, o líder remoto deve ter algumas habilidades potencializadas em relação à liderança presencial.

É preciso ter uma comunicação bastante limpa e objetiva, até porque o líder não estará tendo acesso à linguagem corporal do colaborador remoto. Isso requer um grau maior de detalhamento e clareza.

Por outro lado, lembre-se de manter sempre diversos canais de comunicação abertos, já que uns são mais ágeis do que outros. Lembre-se que a tecnologia está a seu favor e não contra.

E mantenha um hábito de reuniões online rápidas e objetivas, passando orientações e tirando dúvidas, mas também para manter a empatia com cada um.

Desenvolva sua inteligência emocional para criar vínculos mais fortes com seu time. Criar boas conexões é fundamental para a inspiração, engajamento e a motivação de equipes em home office.

Atenção à cultura organizacional em ambientes virtuais

Outro ponto importante é não deixar a cultura organizacional da empresa se perder porque os funcionários estão distantes. Para isso, é preciso que você tenha a habilidade de ser consistente, alinhado aos valores, posturas e premissas da organização e com atitudes claras e compreensíveis.

Lembre-se de que sua equipe remota é diversificada, com diferentes culturas, experiências e hábitos, por isso você deve ter empatia para compreendê-los em sua essência. 

Mas apesar dessas várias facetas de adaptação para que cada profissional se sinta valorizado, é preciso ser coeso em seu comportamento, e sempre fiel à cultura organizacional. Afinal, a previsibilidade gera confiança no líder. 

 

Estratégias de liderança à distância

É papel da liderança garantir o foco e o alinhamento da equipe mesmo no ambiente de trabalho remoto. Para isso, é preciso traçar metas colaborativas e objetivos procurando garantir um fluxo de trabalho ativo, porém sem excessos que se tornem contraproducentes.

Com todos colaborando e com objetivos bem definidos, todos se sentem valorizados e engajados, e uma boa forma de conseguir isso é através da metodologia SMART, traçando meta inteligentes: específicas (Specific), mensuráveis (Measurable), alcançáveis (Achievable), relevantes (Relevant) e com prazo bem definido (Time-based).

Seja flexível

Muitas pessoas trabalham melhor fazendo seus próprios horários e mantendo o foco na produtividade e nos resultados em vez da rigidez de horários.

Estabeleça prazos e objetivos claros, mas saiba apostar na responsabilidade e na autonomia de cada um. Deixe seu colaborador gerenciar seu próprio tempo.

Tenha escuta ativa

Grande parte da empatia vem do exercício de saber escutar o outro. Então tenha escuta ativa para entender de verdade o que o colaborador quer dizer, seus anseios, expectativas, ideias e projetos.

Assim você saberá ser sensível às demandas específicas dentro das particularidades do home office. Estabeleça um diálogo e procure identificar dificuldades e buscar soluções reais e viáveis, seja individualmente ou para todo o time.

Forneça feedbacks construtivos

Quando o feedback construtivo se torna uma rotina, o colaborador se sente incentivado ao aperfeiçoamento do seu trabalho. E isso também é importante quando as tarefas são feitas remotamente. Essa troca também gera mais empatia e reforça a conexão com os membros da equipe.

Seja amigo da tecnologia

A transformação digital é uma realidade e a tecnologia deve ser usada para aproximar as pessoas. Então use-a como uma amiga, buscando as formas mais eficientes de manter contato com os membros da equipe.

Pesquise os melhores canais para reuniões, plataformas eficientes para a distribuição de tarefas e formas de comunicação ágeis.

Assim a liderança remota aumenta o senso de comunidade online e incentiva a participação ativa, assim como o compartilhamento de ideias e a celebração de conquistas mesmo à distância.

 

A Zignet está aqui para te ajudar 

Como você viu, a liderança remota precisa trabalhar mais consistentemente algumas habilidades e competências que já devem existir no líder presencial. 

Manter a empatia para criar conexões, ser flexível e ter uma boa comunicação online são alguns dos elementos essenciais para um bom gerenciamento remoto.

A Zignet ajuda você na gestão de equipes remotas e gerenciais, buscando sempre as melhores práticas para uma gestão humanizada e focada no bem-estar dos colaboradores, das lideranças e da empresa. 

Continue acompanhando nossas dicas no Blog e aproveite para descobrir se você é um chefe ou um líder no trabalho!

Foto do CEO da Zignet Paulo Loffreda

Paulo Loffreda é um empreendedor e investidor atuante nos cenários empresariais do Brasil e dos Estados Unidos. Fundador e sócio da ZIGNET Instituição de Pagamento em São Paulo, lidera a inovação na tecnologia financeira. Além disso, como fundador e sócio da PlusA Real Estate Development em Orlando, destaca-se em investimentos e desenvolvimentos imobiliários nos EUA. Foi sócio fundador da Planvale Benefícios adquirida pelo UP Group e como fundador e ex-presidente nacional da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, sua trajetória é marcada por contribuições significativas para o setor empresarial brasileiro.

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