Seu veículo já tem um detector de fadiga? Veja como essa tecnologia baseada em IA pode ajudar a evitar prejuízos humanos e financeiros para todos
A fadiga no trânsito é um problema cada vez mais preocupante. Um estudo feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABMT) em 2019 mostra que 42% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por motoristas sonolentos e 18% por excesso de cansaço.
Mas esse perigo para todos pode ser reduzido graças à tecnologia. Leia até o fim este artigo para saber como funciona o detector de fadiga e entender por que vale a pena investir nessa solução!
O que é o detector de fadiga?
O detector de fadiga é um sistema avançado de inteligência artificial (IA) que monitora o comportamento do motorista em busca de sinais de fadiga. Os indícios de um comportamento inesperado são captados por câmeras e sensores instalados no veículo e voltados para o condutor.
Os primeiros modelos do equipamento, também conhecido como sensor de sonolência ou sistema de reconhecimento de cansaço, foram desenvolvidos nos anos 2000 e instalados em carros de luxo.
Hoje, no entanto, modelos como o Niva, Renegade, Jeep Commander, T-Cross, Audi A5, Taos, Ford Bronco Sport, Peugeot 3008 e o Kia Sportage, por exemplo, já trazem essa tecnologia veicular de fábrica. O equipamento é muito utilizado em caminhões e para o controle dos transportes coletivos e frotas.
Assim, o detector de fadiga analisa os parâmetros de condução do veículo e sugere uma pausa caso o comportamento indique um motorista cansado. Geralmente o equipamento entra em ação quando a velocidade passa dos 60 Km/h.
Porém, dependendo do modelo, vários parâmetros podem ser customizados, como a velocidade de funcionamento.
Veja alguns comportamentos que o equipamento consegue detectar:
- Bocejos consecutivos, pálpebras baixas e pupilas dilatadas;
- Proximidade excessiva de outros veículos;
- Troca de faixa sem sinalização;
- Cigarro na mão do motorista;
- Falta do cinto de segurança;
- Zigue-zague na pista;
- Distrações diversas;
- Uso de celular;
- Ausência.
Caso um comportamento perigoso seja detectado pela IA, o equipamento dispara um sinal sonoro dentro da cabine para alertar o motorista, mas também emite um alerta para o comando central da empresa, o tomador de decisão ou responsável pela frota, de forma remota.
Dessa forma é possível se comunicar com o motorista em tempo real para ordenar uma parada ou dar as orientações necessárias para cada caso.
Conheça as tecnologias empregadas para evitar o cansaço do motorista
O princípio de funcionamento do detector de fadiga é o sistema de IA, que interpreta os sinais captados pelos dispositivos. Estes, por sua vez, dependem do tipo de equipamento escolhido, que podem ser câmeras, radares, sensores ou ainda uma combinação de todos eles.
Os sistemas mais antigos utilizavam, basicamente, as câmeras para detectar as expressões dos motoristas. Hoje, a combinação de tecnologias permite leituras muito mais completas e complexas.
Os sensores, por exemplo, detectam o padrão de comportamento do motorista no início da viagem e continuam fazendo leituras ao longo do trajeto para identificar pontos de piora na condução do veículo.
Esse monitoramento considera diversos itens, entre eles a variação de velocidade, a operação dos pedais e os movimentos do volante.
Já as câmeras e radares podem ser colocadas na parte interna e externa do veículo tanto para avaliar as expressões do condutor quanto a aproximação de outros carros, troca de faixas e precisão ao volante, por exemplo.
3 motivos para usar o detector de fadiga
São várias as vantagens oferecidas pelo detector de fadiga, afinal uma condução segura beneficia a todos.
1. Melhor gestão de frota
Para as empresas, a otimização da logística de frota é um dos maiores motivos. Há maior assertividade na tomada de decisões, maior segurança de motoristas, passageiros e cargas, economia com manutenção dos veículos e prejuízos humanos e materiais com acidentes, que ainda podem gerar processos administrativos, trabalhistas e judiciais.
Por outro lado, os dados coletados podem ser usados para fornecer feedback aos motoristas, que podem receber treinamento específico sobre como lidar com a fadiga durante a condução.
2. Saber a hora de parar
O cansaço ao volante é um risco que muitos motoristas não conseguem detectar e qualquer piscadela pode ser fatal. O detector de fadiga ajuda a conscientização de que o condutor precisa fazer uma pausa.
Em vários equipamentos, por exemplo, a luz-espia é em forma de uma xícara de café em amarelo, podendo haver ainda mensagens que acompanham o alerta sonoro, como “Atenção, motorista”, “faça uma pausa” ou similares.
Além disso, há um ponto importante: o detector de fadiga só é pausado e reiniciado quando o carro é estacionado, o motor desligado e é dada nova partida.
Há modelos em que a redefinição é feita quando o carro já está parado e o cinto de segurança é removido e a porta do motorista é aberta.
Se nada disso acontecer e o condutor insistir em seguir viagem, os alertas permanecerão sem pausa – e as leituras continuam sendo enviadas para a central de comando.
3. Mais bem-estar e segurança
A capacidade de detectar cansaço excessivo em tempo real minimiza o risco de erros de condução que podem levar a colisões e acidentes graves.
Por outro lado, a preocupação com o bem-estar dos motoristas aumenta a satisfação com a empresa, ajudando a reter e conquistar os melhores talentos. E, para os particulares, é uma segurança a mais para si mesmo e sua família, assim como para os demais condutores e pedestres.
Dicas para evitar a fadiga no trânsito
A verdade é que ninguém está imune à fadiga causada por um dia estressante no trabalho ou uma jornada excessivamente longa, ou conturbada. No entanto, algumas dicas práticas podem ajudar a evitar o sono ao dirigir, seja na estrada ou nas ruas da cidade.
Afinal, mesmo o detector de fadiga está sujeito a incorreções, que podem acontecer em estradas muito sinuosas ou uma manobra brusca intencional, por exemplo.
Antes de dirigir, evite a ingestão de alimentos pesados ou medicamentos que possam causar sonolência. E nunca ingira bebidas alcoólicas e pegue o volante. Além de ser uma infração gravíssima com 7 pontos na carteira e multa alta com apreensão do veículo, é um risco desnecessário para todos.
Se os olhos começarem a coçar ou arder, os bocejos ficarem mais frequentes ou a cabeça a pesar, sentir dificuldade em manter se manter na faixa ou a visualizar placas de sinalização, interrompa a viagem. É melhor parar e descansar do que insistir em dirigir com cansaço;
De qualquer forma, em viagens longas, pare por 10 minutos a cada duas horas de condução ou a cada 150 km. Procure locais seguros onde seja possível tomar café ou água, lavar o rosto e alongar braços e pernas;
Evite viajar sozinho. Se for possível ter companhia, ela pode ajudar a afastar o cansaço.
Segurança no trânsito é fundamental
Como você viu, o detector de fadiga é uma tecnologia veicular que pode ajudar muito em um dos principais fatores para os motoristas: a segurança no trânsito.
Com uma combinação de câmeras, radares e sensores, ao perceber sinais de cansaço, o sistema baseado em IA emite alertas sonoros e visuais que ajudam o condutor a fazer uma parada estratégica e repor as energias necessárias para seguir viagem.
Dessa forma é possível evitar acidentes, mas também multas e outros prejuízos humanos e materiais.
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