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Motofretista: quais os requisitos para trabalhar como motoboy?

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Quer gerar uma renda extra ou exercer como atividade principal? Veja o que é preciso para ser um motofretista! 

Seja como renda principal ou extra, trabalhar como motofretista tem sido a saída para muitas pessoas melhorarem sua qualidade de vida. Os dados do IBGE mostram que atualmente há 338 mil pessoas no país que usam a moto para trabalhar com entregas e malotes, 50,8% delas através de aplicativos.

Mas não basta subir na moto e começar a ganhar dinheiro, é preciso cumprir alguns requisitos para ser um motoboy. Se você está pensando em entrar para o ramo, esse artigo exclusivo da Zignet é para você.

Leia o conteúdo até o fim e veja o que é preciso para se tornar um motofretista devidamente regularizado!

 

O que é um motofretista?

O motofretista é o trabalhador que utiliza a sua motocicleta para fazer entregas dos mais diversos produtos, sendo também conhecido como motoboy em várias regiões do país. 

O profissional também pode prestar serviços, como fazer o pagamento de contas e outras tarefas que agilizem o dia a dia de outras pessoas. 

Para ser motoboy, no entanto, é preciso ter responsabilidade e habilidade com a moto, além, é claro, de estar em dia com toda a documentação do veículo.

 

Qualquer pessoa pode ser motoboy?

A princípio, sim, desde que cumpra alguns requisitos básicos. O primeiro deles é ser maior de 21 anos e ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, há, pelo menos, 2 anos, e com anotação de EAR — Exerce Atividade Remunerada.

Também só pode ingressar na profissão quem não estiver cumprindo nenhuma pena de suspensão do direito de dirigir ou cassação da CNH por crime cometido no trânsito.

Da mesma forma, o motofretista deve ter certidão negativa emitida por Cartório de Distribuição Criminal, dos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores. Esse documento deve ser renovado a cada 5 anos pelo mesmo órgão que emitiu a certidão.

Cursos são obrigatórios

Como o motoboy precisa ter habilidades específicas, ele precisa fazer um curso de capacitação para motofretistas em entidades especializadas e devidamente credenciadas no Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

No curso para motoboy o profissional deverá fazer exame médico-psicotécnico e 25 horas-aula teóricas sobre direção defensiva, ética, saúde, segurança e legislação de trânsito, entre outros assuntos necessários para exercer a profissão no dia a dia.

Para passar é preciso acertar pelo menos 70% da prova de avaliação. Há ainda 5 horas-aula práticas que devem ser realizadas com um instrutor especializado.

Esse curso precisa ser refeito a cada 5 anos, mas a reciclagem pode ser feita à distância ou presencialmente no Detran, ou em um Centro de Formação de Condutores (CFC).

 

Conheça os equipamentos obrigatórios

A resolução Nº 943 do Contran, na competência da Lei  Nº 9.503, estabelece uma série de equipamentos obrigatórios para motofretistas. Eles são essenciais para garantir a segurança e a falta de qualquer um deles caracteriza infração.

Um deles é a antena aparador de linha, que evita que linhas de pipa com cerol, por exemplo, machuque ou cause um dano ainda mais grave ao piloto. Esse item, obrigatório para motoboys, é, na verdade, recomendado para todos os motociclistas.

Outro equipamento obrigatório é o protetor de perna e de motor, que reduz os riscos de danos tanto na moto quanto no piloto em caso de queda.

Os coletes reflexivos também são obrigatórios e visam indicar a posição do motofretista para outros condutores, reduzindo o risco em pontos cegos.

As faixas reflexivas, por sua vez, devem estar em todos os lados do capacete, que precisa ser certificado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) e ter viseira transparente. Elas também precisam ser colocadas no baú da moto, que pode esconder o colete reflexivo do piloto dependendo do ângulo.

 

Conheça as multas mais comuns entre motociclistas

Trabalhar como motoboy requer habilidade, mas também muita responsabilidade com as regras para um trânsito seguro. O não cumprimento das leis gera infrações e pontos na carteira que podem gerar prejuízos desnecessários para o bolso e pode atrapalhar bastante a vida do profissional.

Conheça as 3 multas mais comumente aplicadas aos motociclistas.

1. Pilotar sem capacete

Considerada uma verdadeira infração clássica, pilotar sem capacete é uma infração gravíssima que gera o pagamento de multa no valor de R$ 293,47, 7 pontos na carteira e a suspensão da CNH do condutor. 

Para recuperar a carteira de motorista é preciso aguardar o tempo de suspensão e fazer um curso de reciclagem. E vale lembrar que a penalidade é a mesma se estiver transportando passageiro sem capacete.

2. Excesso de velocidade

A pressa na entrega não pode justificar o excesso de velocidade, uma das infrações mais cometidas por motociclistas. Nesse caso, há 3 tipos de penalidades previstas no artigo 218 do CTB.

  • Velocidade até 20% superior à máxima: infração média com multa de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH;
  • Velocidade em mais de 20% e menos que 50% superior à máxima: infração grave com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH;
  • Velocidade superior à máxima em mais de 50%: infração gravíssima com multa multiplicada 3 vezes (R$ 880,41) e suspensão imediata do direito de dirigir.

3. Dirigir fazendo manobras ou malabarismos

Apesar de o trabalho de motoboy ser uma profissão séria e regulamentada, algumas pessoas ainda tendem em querer exibir suas habilidades na moto através de manobras perigosas e malabarismos enquanto dirigem.

Empinar a moto, por exemplo, é considerado uma infração gravíssima que, além do pagamento de multa e pontos na CNH, também suspende o direito de dirigir (artigo 144 do CTB).

Já manobras perigosas, arrancadas bruscas, frenagem com deslizamento ou derrapagem é uma infração gravíssima que multiplica por 10 o valor da multa, suspende o direito de dirigir e ainda gera recolhimento do veículo (art.175).

 

Confira 3 dicas para quem vai começar

Se vai começar na carreira ou está pensando em se tornar um motofretista, essas dicas podem te ajudar bastante a ter sucesso na profissão e sem manter em segurança:

1. Jamais fique na ilegalidade

Comece com o pé direito e permaneça com ele. Estude bastante toda a legislação de trânsito, faça os cursos de capacitação e respeite os demais motoristas, motociclistas e pedestres. Assim você evita multas e colabora para um trânsito seguro. 

2. Use sempre os equipamentos de proteção individual

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são essenciais para proteger a integridade do corpo em caso de acidente, mas também para sinalizar a sua presença para outros motoristas. Capacetes, faixas reflexivas, luvas, joelheiras,  botas, etc podem evitar problemas sérios nas mais diversas situações.

3. Mantenha a documentação da moto em dia

Rode tranquilo com a documentação da moto em dia. Assim você não corre o risco de ser pego em uma blitz, por exemplo, e acabar sendo impedido de trabalhar de forma legal. 

Na Zignet você paga todos os débitos da moto em até 12X no cartão de crédito e regulariza rapidamente a situação do veículo, podendo trabalhar tranquilo.

 

Conte sempre com a Zignet!

Pronto para ser um motofretista? Então já sabe, faça os cursos necessários, invista nos equipamentos de segurança, respeite as leis de trânsito e conte com a Zignet para manter toda a documentação regularizada. 

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