Manter as contas em dia é um desafio para qualquer pessoa. Para isso, o caminho passa pela organização do seu dinheiro e o planejamento das contas a pagar. Só assim é possível ter controle financeiro. Mas, ao não ter conhecimento sobre como gerenciar suas finanças de forma adequada, podemos sofrer as consequências e cairmos em dívidas.
Além disso, para muitos, o financiamento de veículos também está nessa conta, sendo preciso considerar não só as parcelas mensais, mas também outros custos relacionados ao automóvel, como: seguro, impostos e manutenção. Com isso, geralmente acontece um impacto significativo nas finanças pessoais.
Antes de optar por um financiamento, analise a sua capacidade de pagamento e valor das parcelas, considerando sua renda mensal, suas despesas e ganhos.
Continue a leitura para entender sobre o funcionamento do financiamento e compreender algumas estratégias para quitar suas dívidas.
Antes de qualquer coisa, entenda como um financiamento funciona!
Todavia, o financiamento não é nada complicado. É possível de realizar e pode ser aquela ajuda para você comprar um veículo, por exemplo.
O financiamento é uma espécie de contrato de crédito, ou seja, ele é uma forma de conseguir recursos, através desse sistema, você adquire um bem e paga em médio e longo prazo, com o acréscimo de taxas e juros. Porém, fique atento, caso o financiamento não seja quitado, o banco pode utilizá-lo para liquidar a dívida.
Se o bem a ser adquirido for um automóvel, o valor da operação de crédito é repassado para a loja que vendeu o veículo. O bem será quitado com a loja e, depois, o empréstimo deve ser pago ao banco ou instituição financeira pelo cliente.
O custo total de um financiamento é formado por quatro fatores: amortização, juros, seguros e custos de administração. A amortização significa o quanto o comprador está reduzindo o saldo devedor.
A soma de todas essas tarifas que envolvem um financiamento ou empréstimo compõe o CET (custo efetivo total) da operação de crédito. É considerado não só a taxa de juros, mas todas as tarifas, tributos, seguros e despesas que o consumidor tem de pagar na contratação.
Temos então, entre os principais fatores:
1. Taxa de juros: é uma recompensa às instituições financeiras pela concessão de crédito a um cliente.
2. IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): é cobrado sobre operações de crédito, câmbio, seguros, cartões de crédito, títulos e valores mobiliários. A taxa em cada operação é 100% proporcional ao valor investido ou gasto.
3. Tarifa de cadastro: pode ser cobrada como uma maneira de determinar o início do relacionamento com o consumidor. Também é utilizada para a cobertura de custos relativos ao processamento da operação de crédito, como pesquisas em serviços de proteção ao crédito, em bases de dados e a verificação de informações cadastrais
4. Seguros: não podem ser vendidos ou inclusos no contrato sem consentimento do tomador do crédito.
Planejamento financeiro: a relação de entradas e saídas
Antes de fazer um financiamento é necessário se planejar. Isso porque, a educação financeira é o que permite fazer escolhas, considerando o que é, de fato, importante.
Apesar de ser tão relevante, a educação financeira continua longe da realidade de muitos. Uma pesquisa realizada pela FEBRABAN em cooperação com o Banco Central, apontou que grande parte dos brasileiros reconhece que necessita saber mais sobre finanças.
Inicialmente, é importante que você tenha uma visão ampla e clara de sua situação financeira: saiba quanto dinheiro entra e sai mensalmente, procure entender quais são as suas principais despesas e em que pontos é possível economizar e analise a possibilidade de criar uma reserva de emergência. Mas, além disso, existem outras opções:
Analise a possibilidade de reduzir despesas
Uma das maneiras de não extrapolar as suas contas fixas é pensar bem antes de contrair uma dívida que você terá que pagar por um longo período. Lembre-se que, nesse meio caminho, você pode perder renda, por exemplo. Da mesma forma, evite comprometer mais de 30% de sua renda contraindo créditos, como consignados e cheque especial.
Cortar algum gasto temporariamente, principalmente os supérfluos
Outra boa orientação para evitar gastos desnecessários é evitar as compras por impulsos. Reflita se realmente você precisa do item ou se é apenas um desejo momentâneo. Se realmente necessitar adquirir o produto, busque por opções mais baratas. Compare preços, pesquise por descontos e use cupons para fazer compras.
Aproveite a possibilidade de rendas extras
Da mesma forma, existem diversas maneiras de fazer uma renda extra para melhorar os seus rendimentos.
Além de serviços realizados de maneira online e na modalidade de freelancer, se você tem possibilidade de realizar um investimento inicial além de habilidades manuais, pode aproveitar para criar produtos como bijuterias, objetos de decoração, sabonetes, produtos alimentícios, entre outros. É possível vendê-los em feiras, lojas locais ou pela internet.
Como posso quitar o financiamento do meu veículo?
Agora, se no seu orçamento você assumiu o financiamento de um veículo, é preciso de uma boa organização a fim de quitá-lo.
Realizar o pagamento do valor total
Uma das opções é o pagamento do valor total do financiamento. Quando você paga o valor total, evita o acúmulo de juros ao longo do tempo. Isso importa em pagar menos pelo veículo em comparação com o pagamento parcelado. Essa economia pode ser significativa e aumentar a sua capacidade de investimento em outras áreas.
Entretanto, é necessário apresentar um valor inicial maior, visando cobrir todo o preço do veículo.
Devo quitar meu financiamento ou investir o valor?
Com um grande valor em mãos, você pode decidir entre quitar o financiamento ou investir o seu dinheiro. Uma boa dica é analisar a taxa de juros do financiamento. Se o rendimento dos investimentos for maior que a taxa de juros do financiamento, pode ser mais vantajoso investir o dinheiro.
Da mesma forma, considere a sua tolerância ao risco. Se você é uma pessoa de perfil conservador, quitar o financiamento pode proporcionar uma sensação de tranquilidade financeira.
Pagar mais de uma parcela por vez
Outra alternativa é antecipar o pagamento das parcelas, possibilitando que você reduza o tempo total do financiamento. Assim, você pagará menos juros ao longo do contrato e terá uma economia de dinheiro.
Quando você paga mais de uma parcela, reduz o valor da dívida de forma mais rápida. Isso ajuda a ficar com um saldo devedor menor e até mesmo aumentar as chances de conseguir um financiamento para outros projetos no futuro. Além de ajudar a equilibrar melhor o fluxo de caixa.
Mas, fique atento. Alguns bancos podem cobrar taxas adicionais por pagamentos antecipados ou ter regras específicas sobre como o pagamento adiantado será aplicado à sua dívida. É recomendável entrar em contato com o seu banco.
Como realizar o pagamento de uma parcela adicional?
Muitos bancos oferecem uma calculadora online para os usuários estimarem quanto podem economizar ao adiantar parcelas. Isso porque, os cálculos não são muito simples e precisam ser feitos conforme as particularidades de cada caso.
Se você planeja adiantar o pagamento das parcelas do financiamento e quer saber quanto pode economizar, é ideal entrar em contato com o credor para ter certeza do valor.
Na antecipação de parcelas indiretas, ocorre o pagamento das últimas parcelas do financiamento. Então, ele é realizado de forma decrescente. Quem opta por essa modalidade tem um desconto maior.
Nesse sentido, a depender do banco, você consegue antecipar o pagamento pelo aplicativo ou site oficial. Entre os serviços, é possível imprimir o contrato de financiamento, a segunda via da parcela, solicitar a substituição do veículo, imprimir um comprovante de quitação total ou parcial do contrato, entre outros.
Grande parte dos bancos e instituições financeiras são obrigados a fornecerem os descontos para pagamento antecipado das parcelas de financiamento. Mas, cada instituição tem as suas particularidades sobre como fazer isso, se de forma online ou física (agência). Lembre-se de que se houver parcela em atraso, é obrigatório o pagamento da mesma com as demais parcelas que deseja antecipar.
Garanta a melhor forma de financiar seu veículo!
Logo, planejar o financiamento do seu automóvel ajuda a evitar problemas financeiros futuros. Não deixe de fazer uma análise criteriosa das finanças pessoais, considerando a entrada e os juros envolvidos, bem como a capacidade de pagamento das parcelas mensais.
Se você fizer um planejamento adequado, poderá facilitar uma negociação mais favorável com as instituições financeiras. As consequências são melhores condições, taxas de juros equilibradas e prazos para pagamento mais acessíveis. Ao fazer isso, estará tomando uma decisão responsável e promovendo o equilíbrio financeiro em sua vida.
Para contribuir, no blog da Zignet você pode acessar uma série de conteúdos sobre finanças pessoais, entre outros assuntos. Além disso, em nossa página você pode consultar débitos do seu veículo. Somos uma empresa comprometida em informar e ajudar você a resolver questões. Confira nossos artigos e boa leitura!